Parafraseando Marcel Proust¹, apenas através da arte temos a possibilidade de sairmos de nós mesmos, mergulhando assim em universos que não os nossos, e cujas paisagens permaneceriam ignoradas. Graças às imagens, em vez de ver um mundo, o nosso, nós o vemos multiplicar-se, e dispomos de tantos outros quantos forem os artistas originais, mais diferentes entre si do que aqueles que rolam pelo Infinito...
Queremos voltar os olhares dentro do mundo das imagens, para um gênero em particular: a HQ, que mais do que uma pobre sigla de Histórias em Quadrinhos, representa um universo de possibilidades, uma constelação de possíveis.
O fascinante século que se inicia, ficará,precisamente assinalado com o tempo, por excelência, da imagem. E esta, tendo conquistado progressivamente um estatuto social quase obsessivo, “invadiu” o quotidiano de qualquer cidadão do mundo dito civilizado. Elemento fundamental na comunicação humana, a imagem tornou-se componente essencial e imprescindível de toda a atividade coletiva organizada (COUTINHO, 1994, p.170).
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